terça-feira, 12 de fevereiro de 2008


A banda The Gossip foi formada em 1999, possui influências de bandas feministas, esse é seu terceiro álbum de estúdio e já esteve em turnê com bandas como White Stripes, Sonic Youth, e Yeah Yeah Yeahs. A banda vem ganhando uma merecida notoriedade, principalmente na Europa, tanto pelo seu som diferenciado quanto pelas atitudes da banda, em especial a vocalista Beth Ditto. Beth é lésbica, militante, pesa 102 Kg, e na maioria dos shows fica só de sutiã e calcinha no palco, fora isso sua voz é um destaque a parte, algo como uma mistura de Janis Joplin e Aretha Franklin. A faixa que dá nome ao cd “Standing In The Way Of Control” mostra todo o poder que o som da banda tem, e já coloca a banda nos primeiros lugares das paradas européias. E digamos de passagem, merecidamente, tanto pelo som, quanto pela atitude.

quarta-feira, 6 de fevereiro de 2008

Velha discórdia


Rock e religião são como água e óleo (com algumas exceções já que as variações do rock cristão já chegou até o black metal), talvez por que para muitos o rock seja uma religião. O fato é que religiosos e rockeiros nunca conviveram harmoniosamente, qual rockeiro que vindo de família religiosa nunca escutou aquela frase “isso é coisa do demônio”. Para quem acha que isso é coisa do passado, o site Stuff.co.nz, da Nova Zelândia relata uma cruzada que está se formando onde grupos de igrejas preparam-se para enfrentar os grandes do Heavy Metal que vão tocar em Wellington (Nova Zelândia).

A Igreja Pentecostal Lifepoint, de Wellington, diz que os artistas agendados - incluindo Ozzy Osbourne e Kiss - "não são apropriados" e terão "influências negativas" na cidade durante o festival Rock2Wgtn nos dias 22 e 23 de março.

Eles pretendem chamar outros grupos de igrejas e vão levar as preocupações ao conselho legislativo de Wellington. "Não é apropriado sob o nosso ponto de vista", disse a Pastora Karen Crawshaw. "Eu não acho que podemos forçar nosso ponto de vista para os outros, mas ao mesmo tempo pensamos que é uma influência muito negativa na nossa cidade. Atrapalhará as coisas nas quais a igreja tradicionalmente se concentra na época de Páscoa".

Como resposta, a organização do festival convocou a banda finlandesa Lordi para aparecer no evento em Wellington, diga-se de passagem, que se tratando de “música do demônio”, Lordi faz Ozzy e Kiss parecerem coristas de igreja. Isso é que dá, em pleno século 21, tentar voltar à idade média.

quarta-feira, 30 de janeiro de 2008

Cavalera Conspiracy


"O CAVALERA CONSPIRACY está a um passo de ser solto", diz o vocalista/guitarrista Max Cavalera (SOUFLY, ex-SEPULTURA). "Você prende um monstro por dez anos e depois o solta. É explosivo, e nós esperamos um longo tempo para que esse monstro fosse solto".

É verdade. A espera acabou. E a hora é agora. Muitos disseram que nunca aconteceria, que Max e Igor Cavalera, os irmãos brasileiros e visionários que formaram a banda Metal revelação SEPULTURA em 1983, não se reuniriam para fazer música eletrizante juntos novamente. Apesar de terem passado 12 anos separados, o fato inevitável permanece: Max e Igor compartilham sangue e são almas gêmeas musicais. O tempo separados alimentou o crescimento musical, levando à mágica metálica inspirada no novo. Logo, o CAVALERA CONSPIRACY nasceu. Enquanto o CAVALERA CONSPIRACY e seu debut pela Roadrunner Records, "Inflikted", pode parecer o mais próximo que chegaremos de uma reunião do SEPULTURA, não se engane. O CAVALERA CONSPIRACY é um monstro maníaco e indomável por si só, com suas próprias regras.

Igor resume a conexão musical deles simplesmente dizendo, "Não precisamos falar. Nos olhamos e sabemos. Com um olhar sabemos se estamos indo na direção certa". Essa é a clareza do entendimento deles.

Max continua: "Foram mais de dez anos não se vendo ou falando um com o outro de forma alguma, o que é um tempo longo demais. Isso foi o que tornou a coisa mais especial quando finalmente aconteceu. Enquanto estávamos trabalhando juntos eu ficava pensando sobre a última vez que o vi, eu estava em um ônibus, depois do meu último show com o SEPULTURA na Brixton Academy. E agora eu o pego no aeroporto em Phoenix. Foi pesado e emotivo". Obviamente todos aqueles sentimentos, junto com anos de história musical, vieram à tona e uma vez que a relação pessoal foi restabelecida, a musical começou a tomar forma.

As primeiras sementes da reunião Max/Igor foram plantadas quando o duo tocou junto no show D-Low Memorial, um evento beneficente anual para o enteado assassinado de Max. "Eu estava tocando com Igor em um show que tem muito significado," Max admite. "Nós tocamos 'Roots' e 'Attitude', que é uma música que escrevi com Dana. Daquele ponto em diante não consegui me segurar. Eu sabia que queria gravar com ele de novo. Eu não tive um projeto desde NAILBOMB, o que faz muito tempo. Igor amou a idéia. Sem um nome, eu apenas escrevia músicas o dia todo. Nós tínhamos de encontrar músicos e nos preparar para que pudéssemos compor um disco foda". Igor possui memórias agradáveis semelhantes daquele show e sentimento: "Uma vez que tocamos a primeira nota, era como se uma bomba tivesse caído no palco. Daquele momento em diante eu sabia que precisávamos fazer algo musical juntos".

Igor continua, "Nos reunimos como uma família primeiro. Naturalmente a música veio em seguida. No início não tínhamos idéia de que faríamos música de novo. Eu tenho meu próprio projeto novo e isso toma muito do meu tempo. Eu não tinha planos de voltar a fazer um projeto de Metal. Mas ao mesmo tempo foi natural tocar novamente com Max". Max, por sua vez, compara a situação ao "Poderoso Chefão III", dizendo, "Assim que Al Pacino pensou que estava fora, sua família o trouxe de volta à parada! Foi isso que eu fiz: eu o trouxe de volta".

Os irmãos recrutaram o guitarrista Joe Duplantier, do GOJIRA, para tocar baixo. O guitarrista Marc Rizzo, que toca guitarra na banda principal de Max, SOULFLY, foi convocado para tocar guitarra. A dupla propositalmente escolheu músicos emergentes porque eles não queriam se desviar da música. "Não queríamos grandes nomes," diz Max. "É sobre eu e Igor nos encontrarmos. É sobre a música. Nós encontramos bons músicos sem pretensão que queriam entrar no estúdio e apenas detonar."

Uma vez que a gravação se iniciou, Max trouxe um punhado de músicas que ele escreveu. A de abertura, "Inflikted", é um hino premente e Thrash feito para os moshpits mais violentos, enquanto "Sanctuary" tem um toque clássico da era "Beneath the Remains" do SEPULTURA. Max diz, "Eu trouxe as faixas para os estúdio sem a fúria. Igor colocou sua 'batera de trovão' em cima e elas viraram algo diferente!" Apesar de Igor ter saído do SEPULTURA e estar trabalhando em seu projeto de música eletrônica, aquele sentimento familiar correu em suas veias quando ele sentou para gravar a bateria. "Não tínhamos pressão sobre nós. A coisa mais importante é que estávamos felizes no estúdio; nós trabalhamos bastante e foi muito divertido. Isso se traduz em música," diz Igor.

Quando o disco estava terminado, Max sabia que eles haviam recapturado a mágica. "Meu irmão faz a bateria soar como trovão como ninguém. Não são muitos músicos que pegam as baquetas e mudam o som e personalidade da bateria, mas ele consegue. É de amedrontar." Enquanto as comparações com SOULFLY e SEPULTURA irão indubitavelmente surgir, ambos os irmãos afirmam que o CAVALERA CONSPIRACY é diferente porque seus gostos e influências cresceram ao longo dos anos. Há menos nuances world em "Inflikted", mas ele é tão perigoso quanto os outros, graças à atitude "foda-se tudo". "Por que eu tenho ânsia de vômito quando escuto isto? Eu não quero saber", diz Max.

De acordo com Igor, o equilíbrio entre velho e novo em "Inflikted" é o que ele adora, e ele acha que os metaleiros ao redor do mundo terão a mesma visão. "Quando eu escuto o disco, ele soa old-school, mas novo de uma maneira própria," diz ele. "É uma mistura de ambos os mundos. Nós escutamos muita coisa diferentes durante o tempo separados. Aqui, cada um de nós teve sua contribuição, então ele saiu diferente do que fazíamos antes."

Resumindo a química pessoal, que é palpável na explosiva "Ultra-Violent", "Bloodbrawl", e no ataque über-thrash "Terrorize" (antiga "Holy Poison"), Max diz, "Eu sou louco. Eu costumava beber. Eu falo. Ele é quieto. Ele nunca bebeu antes. É essa combinação estranha que se torna letal junta. Ou você ama ou odeia, mas não pode ignorar. Somos como uma bomba".

terça-feira, 22 de janeiro de 2008

Novo disco de Mike Patton


O disco do Peeping Tom, projeto do inquieto e prolífico músico Mike Patton, ex-Faith No More, sai dia 30 deste mês. Patton recrutou um time variado para o ajudar no álbum.

O projeto, liderado por Patton e Dan The Automator, dos Gorillaz, inclui participações de Massive Atack, Kool Keith, Norah Jones e até a brasileira Bebel Gilberto, que adequadamente canta numa faixa intitulada Caipirinha.

Mas Mike Patton não pára. Além de tocar esse projeto e de continuar com o Fantômas, que se apresentou por aqui ano passado, o músico ainda tem na agenda projetos relacionados a música pop italiana dos anos 60 e música clássica, além da preparação de duas trilhas-sonoras de filmes, a dublagem de um jogo de videogame e a finalização de um novo álbum de seu outro projeto, o Tomahawk.

domingo, 13 de janeiro de 2008


A banda curitibana Bonde do Rolê vai escolher uma nova vocalista em parceria com a MTV. Um concurso promovido pela emissora dará oportunidade para cantoras irreverentes como o grupo mostrarem seus talentos.

A ex-vocalista Marina Ribatski deixou o Bonde há poucos meses, logo depois de uma briga conturbada durante a turnê.

As interessadas em substituir Marina deverão mandar vídeos para o canal online da MTV, o Overdrive.

A partir de fevereiro, cinco finalistas serão selecionadas para passar a última etapa do concurso. Elas terão uma série de provas propostas pelo grupo.

Os internautas vão decidir quem será a nova vocalista por meio de votos, considerados pelos jurados na final, que acontecerá no fim de fevereiro.

A vantagem e qui num deve precisa sabe canta né!
ja qui a anterior num sabia mesmu!